Dentro de uma empresa, inovação é uma parte fundamental para seu crescimento forte e durável.
Recentemente, o conceito de inovar tem tomado novas formas e, inserido no fluxo entre setores, está se abrindo para algo mais dinâmico.
Complicado? Veja que não tanto:
Inovação aberta
Em plena era da informação, o sigilo e a mentalidade da tradicional área de pesquisa dentro de uma empresa, uma espécie de laboratorio donde as coisas novas saem, é coisa do passado.
Desde 1960 já é discutido uma abertura para tornar todo esse processo de criação e de idéia, mais acessível para todos, dentro (e fora) da empresa.
O uso do termo ‘inovação aberta’ em referência à crescente aceitação da cooperação externa em um mundo complexo foi promovido em particular por Henry Chesbrough, professor adjunto e diretor do Centro de Inovação Aberta da Haas School of Business da Universidade da Califórnia, e Maire Tecnimont Chair of Open Innovation em Luiss.
O mercado nos dias de hoje está se tornando cada vez mais complexo, paradigmas antigos se desenvolvem para atender novas demandas e a informação voa.
Em uma pesquisa do Terra: para mais de 90% dos entrevistados, qualidade e um bom atendimento ao cliente são essenciais para os consumidores brasileiros.
O que nos traz a importância de ouvir o externo, como é profunda a capacidade de adentrar ao mercado pelo caminho inverso, de fora para dentro.
As ideias do cliente, a inovação proposta por ele vale a pena ser estudada, e muito, já que ele se sentirá parte da empresa de certo modo. Sem muros opacos, apenas fronteiras cheias de fluxos de informação.
Resumindo: a ideia central por trás da inovação aberta é que, em um mundo de conhecimento amplamente distribuído, as empresas não podem se dar ao luxo de confiar inteiramente em suas próprias pesquisas, mas, em vez disso, devem comprar ou licenciar processos ou invenções (ou seja, patentes) de outras empresas.
Exemplo de casos e empresas
Fiat: aqui no Brasil, desde 2009 está sendo desenvolvido o projeto Fiat Mio. Os clientes, por meio de depoimentos podem dizer o que gostariam em um carro. Um carro criado pelo publico, maneiro, não é?
Vivo: o programa global Telefônica Open Future investe em projetos inovadores no mercado para que possam crescer criando novas tecnologias e ferramentas para enfim, impulsionarem o próprio negócio da Vivo.
Unilever: criaram uma plataforma que funciona basicamente para qualquer designer ou engenheiro trabalhar em inovações.
Movimento Minas: parecido com a da Unilever, também esse projeto do governo de minas criou uma plataforma digital para surgir com soluções para a sociedade de forma colaborativa. Qualquer pessoa de qualquer lugar do país pode dar sugestões e algumas dessas ideias já se tornaram ações. Inovação.
Centro Maker: Primeira empresa especializada em Hardware Livre para Makers, com sede no Parque Tecnológico de Itaipu, Brasil. Produzem eletrônicos abertos criados em comunidade, e também fazem intermediação a produção de criações de Makers.
Cinco dicas para aplicar!
- Criação de times mistos e iniciativas que visem a diversidade dentro da empresa, com pessoas que se complementam;
- Eventos, Meet-ups, dinâmicas e encontros promovidos a fim de fomentar trocas de experiência;
- Conexão com startups, seja adquirindo, investindo ou contratando um serviço específico;
- Participar e ser mais presente em iniciativas como hubs de inovação, aceleradoras, etc;
- Promoção de programas ou parcerias que fomentem estudos e contato com o ambiente acadêmico.
E aí? Gostou? Acompanhe essa e mais publicações ao longo do mês aqui no blog da 2Share, estaremos sempre trazendo o melhor da informação do mercado!
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